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Que bom que eu tenho você para me ensinar as coisas certas, e a amar e respeitar as pessoas. Eu amo muito você, mamãe!
Índice: Confira a lista com os outros temas de teatro
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Personagens: dona Nena, Pati, Ana Helena, Diego, Iranzinho.
Figurinos: crianças vestidas com pijamas; dona Nena de roupão.
Cenografia: será usado apenas um cenário: um quarto com quatro colchonetes, roupas de cama e travesseiros. Uma estante que deve conter um pedacinho de madeira ou cabo de vassoura. Uma caixinha com uma chupeta dentro, que deve entrar com Iranzinho, e um anel, que deve estar no dedo de Ana Helena.
Sonoplastia:
som de campainha. Músicas de brincadeira de calouros, que podem ser com fundo musical ou com as . crianças cantando.
Ana Helena: (andando de um lado para o outro) Ai, não vejo a hora de meus amigos chegarem! Nós vamos conversar, brincar e depois dormir. E amanhã a gente vai...
Dona Nena: (entra, interrompendo Ana Helena) As crianças tá estão chegando, filha. Não está faltando nada, não é?
Ana Helena: Não, mamãe, tá tudo certinho. A noite do pijama vai ser bárbara!
(Barulho da campainha.)
Ana Helena: Oba! Eles chegaram, mamãe!
Dona Nena: Vou abrir a porta! (e sai de cena.)
(Diego e Pati entram juntos e beijam Ana Helena.)
Diego: Oi, Ana Helena! Puxa, vai ser super legal!
Ana Helena: Oi, Diego, vá se acomodando!
Pati: (beijando Ana Helena) Ih, que bacana, todo mundo dormindo no chão!
(Outro barulho de campainha. Iranzinho entra, segurando uma caixinha.)
Iranzinho: Oi, turma!
Ana Helena, Pati e Diego: Oi, Iranzinho!
Diego: Iranzinho, hoje não é aniversário da Ana Helena, sabia?
Iranzinho: Eu sei, Diego.
Diego: (olhando a caixinha) Então, por que trouxe o presente?
Iranzinbo: (segurando forte a caixinha) Isto não é presente!
Pati: (aproximando-se dos dois) Então, o que é?
Iranzinho: Nada, ué; só uma caixinha que eu quis trazer!
Ana Helena: Tá bem. Então, ponha a caixinha ali na estante e vamos combinar alguma brincadeira.
Iranzinho: Não, Ana Helena. Eu vou ficar segurando a caixinha.
Ana Helena: Tá bem. Então, pessoal, vamos brincar de quê?
Pati: Que tal passa anel?
Diego: Ih, que chato! Prefiro jogar bola. Você não prefere, Iranzinho?
Ana Helena: A mamãe disse que podíamos brincar de coisas silenciosas, porque à noite não se pode fazer barulho, pois atrapalha os vizinhos.
Iranzinho: (sempre segurando a caixinha) E, minha mãe também não me deixa fazer barulho à noite, em respeito ao sono dos vizinhos.
Pati: Então vamos brincar de passa anel mesmo.
Diego: Tá legal, é passa anel pra começar. Mas que é chato, isso é!
(Organizar a brincadeira de maneira bem agitada no palco.)
Pati: Quem tem anel?
Ana Helena: Eu tenho o anel, Pati!
Pati: Então me empreste!
Diego: (pegando o anel da mão de Ana Helena) Eu passo primeiro!
Ana Helena: Mamãe, olhe o Diego!
Iranzinho: É, está certo, deixe ela passar!
Diego: Tá bem! Essas meninas inventam cada brincadeira chata!
(Os três amigos sentam-se nos colchões e estendem as mãos fechadas. Ana Helena coloca o anel dentro das mãos e começa a passar, até que chega a Iranzinho.)
Ana Helena: Ei, Iranzinho, você quer brincar de passa anel segurando essa caixinha, e?
Pati: Esse Iranzinho é bem misterioso! Ponha a caixinha em algum lugar!
Iranzinho: (encaminhando-se para a estante) Vou pôr a caixinha aqui.
Diego: (cochichando com Pati) Que caixinha será essa, que esse garoto não larga, hein?
Pati: Sei lá. Deve ser algum chocolate que ele trouxe para comer depois que formos dormirl
Ana Helena: Bem, será que agora podemos brincar?
(Todos voltam a sentar e a brincadeira recomeça. O anel fica com Pati.)
Ana Helena: (já sem nada nas mãos) Diego, com quem está o anel?
Diego: (Observando cada um, anda de um lado para outro e passa perto da caixinha) Hummmmm...
Iranzinho: (corre até Diego) Ei, parado aí! Não mexa na minha caixinha!
Diego: Eu não ia mexer. Estava só andando pra pensar.
(Iranzinho volta a sentar-se.)
Ana Helena: Fale logo, Diego!
Diego: Está com a Pati.
Pati: Acertou. Agora é você quem vai passar.
(Diego começa a passar o anel, que fica com Iranzinho.)
Diego: Pati, com quem está o anel?
(Pati se levanta e anda na direcão da caixinha.)
Iranzinho: (correndo até ela) Droga! Deixe minha caixinha aí!
Pati: Ih, Iranzinho, que ideia fixa, hein?
Iranzinho: Essa brincadeira está muito chata. Vamos inventar outra!
Diego: É isso aí! Está muito chata!
Iranzinho: Que tal fazermos um programa de calouros?
Ana Helena, Pati e Diego: Programa de calouros?
Iranzinho: É. Igual aos de verdade que vemos na televisão. Quem topa?
Diego: Eu topo!
Ana Helena: Tudo bem, mas é para cantar baixo. Entre as coisas boas que mamãe me ensinou, não atrapalhar quem está dormindo é uma delas.
Pati: Vamos precisar de um microfone.
'(Ana Helena pensa um pouco e encaminha-se para a estante.)
Iranzinho: (corre em direcão a Ana Helena) Não mexa na minha caixinha. Será que vocês não sabem respeitar o que é dos outros?
Ana Helena: Eu não quero mexer nessa caixinha. Só vim pegar esta madeira para servir de microfone.
Iranzinho:>Ah, bom. Desculpe!
(Ana Helena, Diego e Pati sentam-se nos colchonetes.)
(Iranzinho, pegando o microfone, canta uma música curtinha e afinada.)
Pati: Puxa, Iranzinho, eu não sabia que você cantava bem assim!
(Todos aplaudem.)
Ana Helena: Agora, cante você, Pati!
(Pati se levanta, pega o microfone e canta, errando a letra.)
Pati: Ih, errei! Deixem-me começar de novo!
Diego: Certo, mas só mais essa chance.
(Pati pigarreia e recomeça, errando de novo.)
Ana Helena: Pati, você não sabe a letra, minha filha!
Diego: (levantando enquanto Pati se senta) Você canta mal pra chuchu, hein?
(Pati corre para perto de Diego, para brigar, e Iranzinho aparta.)
Ana Helena: Mamãe, olhe o Diego!
Iranzinho: Diego, veja se canta e deixe de briga!
Diego: Senhoras e senhores, tenho a honra de apresentar a melodia...
Pati: (vaiando) Ai, pra mim chega! Diego só sabe atrapalhar as brincadeiras!
Ana Helena: Mamãe ensinou que vaiar não é legal, Pati. O coitado nem cantou!
Diego: E também nem quero, tá? Cante você, Ana Helena!
(Ana Helena canta e dasafina muito.)
Diego: (interrompendo) Chega, chega Ana Helena! Você canta tão mal que parece uma taquara rachada, sabia?
(Ana Helena corre atrás de Diego e os dois esbarram na estante onde está a caixinha.)
Iranzinho: Larguem minha caixinha!
Dona Nena: (entra correndo) Crianças, o que é isso: brincadeira ou briga?
Ana Helena: Desculpe-me, mãe. A gente não vai mais fazer barulho.
Pati: O melhor mesmo é a gente dormir.
Ana Helena: Boa ideia! Eu também to com sono.
(Diego, Ana Helena e Pati deitam-se. Iranzinho vai até a estante e pega a caixinha, deitando-se, em seguida, bem agarrado a ela.)
(Todos dormem, menos Diego, que vai pé ante pé até a cama de Iranzinho e pega a caixinha. Ao deitar, no entanto, faz barulho com as cobertas, acordando Iranzinho.)
Iranzinho: Ei, o que foi isso?
Diego: Nada, não, Iranzinho.
Iranzinho: (desconfiado, procura a caixinha) Passa para cá a minha caixinha, seu...seu...
Pati: O que é isso, minha gente?
Diego: Quer saber de uma coisa... (abre a caixinha e encontra uma chupeta. Dá uma gargalhada) Eis o segredo de Iranzinho!
Iranzinho: (cheio de raiva, enfrenta Diego) E uma chupeta sim, e daí?
Pati: (tenta apartar) Diego, você não tem nada com isso, viu?
Dona Nena: (entra esbaforida no quarto) De novo essa confusão! Já é tão tarde e vocês estão brigando?
Ana Helena: Não, mamãe. É que o Diego abriu a caixinha misteriosa do Iranzinho e encontrou uma chupeta. O Iranzinho ficou louco de raiva.
Dona Nena: Venham todos aqui! Sentem-se no chão! (Todos rodeiam dona Nena.)
Dona Nena: Iranzinho usa chupeta, mas é o que canta melhor. Cada um de nós é diferente do outro! Cada pessoa faz coisas certas e erradas, e nós precisamos aprender a aceitar cada um como é. Mesmo não sendo correto usar chupeta até essa idade, Iranzinho merece nosso respeito.
Diego: (sem graça) Desculpe-me, Iranzinho. Eu não devia ter pego a caixinha.
Iranzinho: Tudo bem! Já está mesmo na hora de eu largar a chupeta.
Dona Nena: Agora, deitem-se e durmam, que para o café preparei um bolo bem gostoso.
Ana Helena: (grita, quando dona Nena vai saindo) Mamãe...
(Dona Nena se volta.)
Ana Helena: Que bom que eu tenho você para me ensinar as coisas certas, e a amar e respeitar as pessoas. Eu amo muito você, mamãe!
Pati: Que tal dizer isso para todas as mães do mundo?
Todos gritam: Viva todas as mães do mundo!
(As crianças se levantam e vão abracar dona Nena. Coloca-se uma música que homenageia as mães.)
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