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O dia das mães
Teatro para catequese
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Personagens:
Narrador
Filha pródiga – Claudia
Mãe
Irmã – Julia
Namorado – Cezar
Amigos
Narrador - Hoje vamos conhecer a historia de Claudia.
Claudia é uma menina rica que mora com a mãe e a irmã mais nova.
O Pai faleceu deixando sua herança as filhas. Claudia sempre gostou de coisas boas,
de bagunçar com os amigos de fazer compras.
Viajar e gastar dinheiro . Ao contrario de Julia, que sempre seguiu os princípios da mãe, religiosa e
sempre em casa ao lado da mãe.
Vamos ver a historia:
1º Cena –
A mãe aflita anda de um lado para outro, chega Julia.
Julia - Mãe acordada até essas hora, o que aconteceu?
Mãe - Sua irmã, já são quase 4:00 hr da madrugada e ela ainda não chegou.
Julia abraça sua mãe.
Julia - Calma mãe, ela deve estar em algum barzinho com os amigos e com o Cezar.
Mãe - Isso é hora de uma menina de 22 anos estar em um barzinho com os amigos.
Claudia chega
Mãe – Claudia isso é hora de chegar, uma moça direita não chega essa hora em casa, você quer enlouquecer sua mãe?
Claudia – Mãe não enche estou cansada e vou dormir.
Julia tenta acalmar a mãe.
Julia – Mãe calma você está nervosa, a Claudia também, amanhã vocês conversam, vamos dormir.
Narrador – Claudia é assim, só pensa em si mesma, coitada dessa mãe que se preocupa tanto por que ama a sua filha.
Quando o dia amanhece a historia continua.
2º Cena –
A mãe fazendo café.
Julia acorda e beija mãe.
Julia – Bom dia mãe, dormiu bem.
Mãe – Ah minha filha, não consegui fechar os olhos, preocupada com sua irmã. Tenho medo dela fazer alguma coisa errada.
Chega Claudia com uma mala.
Mãe – Claudia o que é isso?
Claudia – Eu estou indo embora não agüento mais essa casa, vocês só sabem ficar controlando a minha vida.
Mãe – Mas minha filha aqui é sua casa, sua família, onde você vai viver?
Claudia – Ah mãe se liga eu tenho a herança do meu pai, posso viver tranqüila, chegar em casa na hora que eu quiser.
Mãe – Mas filha ... (a mãe aflita)
Claudia – Ah mãe não enche e nem faz drama que não é o fim do mundo.
Julia – Claudia não fala assim com a mamãe é falta de respeito.
Claudia – Não enche você também, o santinha, vai para o convento que você ganha mais.
Mãe – Ta bom, vou te dar a parte da herança.
Cezar chega e Julia atende.
Julia – Cezar ainda bem que você chegou, a Claudia vai fazer uma coisa horrível.
Cezar – O que ?
Julia – Ela vai sair de casa.
Cezar – Ah é isso? Achei que fosse algo mais serio.
Julia chora. Claudia chega.
Claudia – Vamos embora meu amor.
A mãe chega abraça Julia e chora.
Narrador – É muitas mãe hoje se vê nessa cena, hoje os filhos só pensa nas riquezas do mundo, se esquecendo que a coisa mais valiosa está no amor da família.
3º Cena
No Barzinho
Chegam Cezar e Claudia e cumprimentam os amigos.
Claudia – Oi galera, olha tem uma coisa ótima para contar, peguei a minha parte na herança do meu pai, estou morando em um apartamento sozinha e grana para gastar é festa todo dia eheheheheh .... (Todos festando)
Narrador – É Claudia está bem, festando muito, gastando dinheiro com os amigos, mas está esquecendo que o dinheiro acaba.
4º Cena
O dinheiro acaba e chega as contas.
Claudia – Contas, contas e mais contas, o que aconteceu com o dinheiro do banco?
Cezar – Você torrou tudo com seus amigos.
Claudia – Meus amigos, seus amigos, quantas vezes você pegou o meu dinheiro para ficar na farra.
Cezar – Olha você anda chata demais, quer saber de uma coisa fica com seus problemas que eu estou caindo fora.
Claudia – Cezar você não pode me deixar ... – Ai! O que vou fazer? Tenho que pedir ajuda.
Claudia sai...
Narrador – É gente as coisas estão apertando para o lado de Claudia, mas ela ainda tem os seus amigos.
5º Cena
Claudia – Oi galera tudo bem, eu estou precisando de ajuda.
Amigo 1 – Ah Claudia eu tenho que ir para casa agora.
Amigo 2 – Eu vou me arrumar que tem um show manero mais tarde.
Amigo 3 – Eu já estava de saída...
Narrador – É agora Claudia ficou sozinha o que será que ela vai fazer?
6º Cena
Claudia – Preciso arrumar um emprego e vou vender o apartamento, para pagar as contas, se não vou acabar passando fome.
Claudia pega o jornal.
Claudia – Legal aqui tem um emprego de secretaria, acho que aqueles cursos chatos que minha mãe me obrigava a fazer vai servir para alguma coisa.
Narrador – Quem diria Claudia trabalhando, infelizmente o patrão dela não é assim tão bom.
7º Cena
Sr. Venceslau – O que é isso?
Claudia – O Relatório que o Sr. pediu.
Sr. Venceslau – Está errado, favor refazer tudo de novo.
Claudia – Mas eu já refiz e fiz do jeito que o Sr. me pediu.
Sr. Venceslau – Não discuta comigo. ( Bata na mesa)
Claudia volta a fazer o relatório.
Claudia – Sr. Venceslau aqui está o relatório refeito pela terceira vez.
Sr. Venceslau – Está bom, deixa ai.
Claudia – Sr. Venceslau será que o Sr. poderia me fazer uma adiantamento.
O patrão fica nervoso.
Sr. Venceslau – Como ? Já é o terceiro adiantamento que me pede esse mês, assim não dá para continuar. Você está despedida, só sabe pedir adiantamento e faz tudo que te peço errado, você é uma incopetente.
Claudia – Mas Sr. Venceslau eu ...
Sr. Venceslau – Sai já daqui, some da minha frente...
Narrador – É dessa vez as coisas ficaram feias, para o lado de Claudia, enquanto isso na casa de sua mãe o que será que anda acontecendo?
8º Cena
A mãe aflita anda de um lado para o outro.
Julia acorda, e vai para a sala.
Julia – O que foi mãe?
Mãe – Estou aflita já faz quase 6 meses que sua irmã não dá noticias, acho que algo ruim está acontecendo.
Julia – Vamos fazer uma oração e pedir para Deus trazer a Claudia de volta.
Mãe – Vamos minha filha.
E as duas ajoelham e começam a rezar.
Mãe e Julia – Ave Maria cheia de graça o Senhor é convosco ...
Narrador – Apesar de tudo a mãe ama a filha e sente sua falta, assim como nossas mães, que mesmo com a nossa rebeldia ela nos ama. Mesmo quando no corrige ou nos coloca de castigo. E Claudia onde está?
9º Cena
Claudia na rua, como mendiga no meio de jornais.
Claudia – Senhor meu Deus, me ajuda, minha mãe sempre me deu de tudo, sempre me deu carinho e eu nunca dei valor a isso, gostaria de voltar e abraça – la e dizer o quanto eu a amo. É isso eu vou lá e vou pedir para que ela me perdoe e me aceite como sua empregada.
Narrador – Até que enfim Claudia enxergou o amor de sua mãe, e nós enxergamos o amor de nossas mães? De nossos pais? De nossos familiares? Que só querem o nosso bem? Mas vamos ver como essa historia termina e fica aqui uma reflexão para cada um levar e valorizar a sua família.
10º Cena
Claudia bate na porta e a mãe atende.
Mãe – Minha filha ...
Claudia – Mãe eu pequei contra o céu e contra ti, peço que me perdoe e me aceite como sua empregada.
Mãe – Julia, Julia ...
Julia – O que foi mãe quem está ... Claudia você voltou !? Deus ouviu minhas orações.
E as três se abraçam enquanto entra todos no palco.
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Teatro enviado por: Luciane Menezes
Paróquia Nossa Senhora do Migrantes em Cambé - Londrina - P
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