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No Natal não pode haver tristeza, pois é onde se experimenta a alegria espiritual de sentir-se eternamente amado
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Há muitas pessoas que, nestes dias natalinos, experimentam tristeza, nostalgia e depressão. Tristeza pela ausência de entes queridos; nostalgia pelo tempo passado; depressão por não querer, não saber nem poder compartilhar a alegria destes dias festivos.
Não pode haver tristeza onde se experimenta a alegria espiritual de sentir-se eternamente amado. Desta experiência brota a fonte da alegria perene. Os entes queridos que já não estão entre nós chegaram definitivamente à meta, que será para eles luz perpétua e descanso eterno no amor.
Não pode haver nostalgia onde se realiza uma manifestação de simplicidade, de pobreza e de entrega no humilde estábulo no qual Deus amanhece para a humanidade, para que a humanidade amanheça para um estilo de vida renovado. No Natal, o Senhor nos diz: Não tenha medo! Você não está sozinho!
Não pode haver depressão onde há solidariedade; onde todas as mãos são poucas para compartilhar; onde todas as vozes são necessárias para anunciar a Boa Notícia; onde todos os olhos são imprescindíveis para contemplar com estupor o nascimento do Filho de Deus; onde são necessários tantos gestos de fraternidade para valorizar a dignidade única de cada pessoa.
Existe uma alegria efêmera, repleta de pequenas luzes, pálido resplendor de outra alegria mais real, intensa e duradoura: a alegria que vem do encontro com o Senhor, Deus conosco, que nasce entre nós, por nós e para nós.
Há luzes que se apagarão. Mas há uma luz que não se extingue jamais. Uma luz que brilha em nosso interior e nos acompanha para sempre. Uma luz que nasce do encontro com o Deus vivo e toca cada um de nós no mais profundo.
Que admirável acontecimento! O Natal é um mistério de amor que nos envolve, nos penetra, nos fascina e nos transforma.
O Natal nos convida a sair ao encontro do Senhor que nasce humilde, simples, pobre, mas rico em misericórdia.
Quem se deixa transformar no Natal, adquire uma nova forma de ver, de ser e de viver.
No Natal, comemoramos o amor de Deus, que se faz solicitude concreta por cada pessoa. No Natal, agradecemos um desígnio de salvação que abraça toda a humanidade e toda a criação. No Natal, descobrimos que o Senhor é o nosso centro, o objetivo da nossa vida, a razão do nosso ser, nosso bem supremo, nossa alegria e nossa glória.
Feliz Natal!
(Artigo de Dom Julián Ruiz Martorell, publicado originalmente por SIC)
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