A todos que fizerem uma doação concederei acesso ao site Missa com Crianças com todas as historinhas para teatros que podem ser usadas na catequese ou na missa. Clique aqui para doar
Dia dos finados – dia de oração em favor dos que partiram.
Reflexões para o aprendizado do Ano Litúrgico
Estudo detalhado sobre o Finados - O dia da saudade, o dia de fazer memória, o dia de professar a fé na ressurreição. Esse texto aborda o tema: Dia dos finados – dia de oração em favor dos que partiram.
Índice: Leia os outros textos
Amanhã, as peregrinações ao cemitério se intensificam. Todos querem levar uma flor à sepultura daquele que partiu, deixando um vazio de tristeza aos que ficaram. Pode, para muitos, ser um dia de saudade e de recordação. Para nós, cristãos, a visão da morte é diferente. Não que não nos traga tristeza. Mas há, na recordação dos mortos, um luminoso raio de alegria.
No prefácio da Missa dos mortos, a Igreja lembra esta confortadora esperança: “Aos que a certeza da morte entristece, a promessa da imortalidade consola. Para os que crêem, a vida não é tirada, mas transformada. E desfeita a nossa habitação terrestre, nos é dada no céu uma eterna mansão”.
O mesmo nos diz São Paulo (2° Cor. 5,1): Se nossa tenda for destruída, teremos no céu morada eterna, feita não por mãos humanas. É que para nós, cristãos, a morte não é o fim. É passagem, como o é a do nascimento da criança, que passa do escuro do seio materno para a luz do dia.
Não é possível fugir da morte. A vida, na visão do salmista (Salmo 89) é como a flor viçosa na madrugada que reabre em sorrisos para a aurora, mas que à tarde fenece e fica seca. Há, no culto dos mortos, talvez o desejo inconsciente de que eles estivessem vivos, bem perto de nós. Enfeitam-se os enterros de flores. Erguem-se monumentos nos cemitérios com afetuosas inscrições. Conservam-se nas paredes os retratos dos entes queridos. Temos medo de esquecer os nossos, que partiram. E eles não voltam para nos falar.
O Senhor Jesus já nos avisou. Por isto, é oportuno lembrar, no dia dos mortos, a colorida parábola, que São Lucas registra (Lc. 16,19) do homem rico e do pobre mendigo que vegetava na sua porta. Os dois morreram. Quando o rico pede ao Senhor para que o pobre volte à terra a fim de advertir os descuidados sobre o perigo de serem também eles castigados, a resposta divina é peremptória: a distância é intransponível. Não pode quem lá está voltar nem sequer para advertir os incautos. É a palavra do Mestre.
O que fazer pelos mortos? O 2º livro dos Macabeus (2º Mac. 12) responde: rezar por quem morreu, que é sinal de fé na ressurreição dos mortos. Dia dos finados – dia de oração em favor dos que partiram.
Dom Benedicto de Ulhoa Vieira
Compartilhe essa reflexão com seus amigos: