Saudade de nossas cartas... |
Por: Julinei Nogueira de Almeida
Paróquia de São Pedro Sete Lagoas - Minas Gerais
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Hoje a escrita tem desempenhado um grande papel na sociedade, embora muitos não a percebam. A tecnologia invadiu nossas casas, e nossa privacidade já não é mais a mesma. O acúmulo de informações digere-se muito fácil, pois a cada dia as crianças crescem envolvidas numa cápsula quase que impenetrável, onde o simples contato, olho a olho, é deixado de lado. Mesmo diante de tantas dificuldades, a escrita permanece intacta em nossas vidas, seja no trabalho, no ambiente escolar, ou na vida familiar e pessoal.
Agora, eis uma pergunta interessante: somos sedentários em nossa escrita? Seria fácil responder que sim, pois nos mantemos isolados do mundo que nos cerca. Mas, é nesse ponto que quero chegar.
Nos tornamos usuários da escrita e permanecemos com ela sempre. Seja em nosso e-mail, em nossos trabalho, redigindo circulares e informativos, ou em casa, onde deixamos um recado para nossos familiares, ou um torpedo pelo celular para um amigo, ou nosso parceiro(a). Mas tudo isso é muito pouco, nossa saudosismo pelas cartas de amor, as cartas com carinho amigável, são deixadas de lado, é um erro imperdoável de nossa parte, e as relações humanas? Onde serão deixadas?
Devemos acreditar nisso sempre, que praticamos nossa escrita, e reconhecendo que devemos a praticar mais, a escrita será uma excelente ferramenta em nosso dia-a-dia. Exercite-a diariamente, mande cartas, e-mails, torpedos via celular, mas não desperdice a sua capacidade, com ela você se tornará sábio e rico em cultura, porque quem lê, sabe o que diz, tem segurança de si. Acredite nisso!
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