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Maria sempre pura de todo mal.
Por: Julinei Nogueira de Almeida
Paróquia de São Pedro Sete Lagoas - Minas Gerais
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Peço desculpas primeiramente no último artigo, ao meu título: “Maria, sempre virgem”, relendo-o, percebi que seria mais coerente de minha parte, intitulá-lo de “Seio de Mãe, Coração de Deus”.  Já desse mês, poderia chamá-lo conforme o artigo anterior, já que o dogma desse mês é a Virgindade Perpétua, mas resolvi mudar, afinal, Maria é Maria é em qualquer hora e lugar, num é mesmo.

Então já vimos que, Maria foi Assunta aos Céus ao encontro de nosso Deus e de seu Filho Jesus, e também que Maria é a Imaculada Conceição, sendo por excelência e gratuidade a Mãe do verbo que se fez carne.

Ser mãe é padecer no paraíso, diz minha querida mãezinha. A disponibilidade de amar vinda de qualquer mãe nos faz acreditar que tudo vale a pena. A mãe carrega seu filho no útero por noves meses, mas antes disso é necessário uma relação íntima com seu marido. Maria possui todos esses atributos de mãe, exceto pela relação sexual, que ela não teve com José e com nenhum outro homem antes dele. Dá a vida de Cristo em seu seio materno, através da Luz do Espírito Santo.

No Concílio de Latrão preconizou como verdade a Virgindade Perpétua de Maria no ano 649. Durante o Concílio, o Papa Matinho I assim afirmou: “Se alguém não confessa de acordo com os santos Padres, propriamente e segundo a verdade, como Mãe de Deus, a santa, sempre virgem e imaculada Maria, por haver concebido, nos últimos tempos, do Espírito Santo e sem concurso viril gerado incorruptivelmente o mesmo Verbo de Deus, especial e verdadeiramente, permanecendo indestruída, ainda depois do parto, sua virgindade, seja condenado”.

O Papa Matinho I é direto em sua colocação. Aquele que não crer na virgindade da Maria, que seja condenado. Contra a Palavra de Deus, vinda da sagrada escritura não há como ir contra os fatos: No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria” Lc 1, 26-27

Devemos nos orgulhar com a virgindade de Maria, é exemplo para os jovens de hoje, que têm suas reações sexuais desde cedo. Será que não seria melhor, se resguardar para uma pessoa ideal? Aquele no qual será seu (ua) companheiro (a) para toda a vida? O amor hoje está banalizado demais, creio que há uma inversão de papéis, e Maria está junto de nós, para revertermos essa situação. Ter pureza é ter a graça de Deus, é ter em seu coração, a simplicidade e os olhos de Maria.  Fiquemos com Deus e ela nos preencha com suas graças todos os dias.

 



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