São Vicente - A caridade acima de tudo.
Capitulo 5 |
Por: Julinei Nogueira de Almeida
Paróquia de São Pedro Sete Lagoas - Minas Gerais
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Aos idosos, o descanso merecido
A divina providência fez-se agir em Vicente de Paulo, através de um donativo, que na época, eqüivaliam a cem libras. Através disto, investiram todo o capital em um asilo. Aquele homem landês, através de uma certa influência de Luiza de Marillac, começa a assistir a este asilo, que era destinado, a socorrer os idosos.
A Senhora Le Gras, vai ao seu auxilio, e toma para si a responsabilidade. Possuíam quarenta velhinhos, mas houve muitos pedidos para a aceitação, mas Vicente, sempre com intuito da caridade organizada, não permitiu que houvesse um super lotação, e além disso desordem. Ele fazia as suas visitas aos velhinhos, mesmo que fosse, para escutar as simplórias histórias. E através deste entrosamento, e da abertura dos idosos, dava-lhes a catequese, onde até mesmo os menos dotados, conseguiam.
Vicente de Paulo, quis no mostrar que aqueles, os quais davam suor do rosto com a força dos braços, como ele mesmo disse, mereciam, enfim, terem um lugar, onde não seriam tachados de velhos inúteis e imprestáveis, e sim de idosos, que poderiam nos transcender experiência necessária, para nossas vidas e mostrarem que um dia, estaríamos no lugar deles, e quem sabe, estarmos repassando as nossas experiências, aos mais novos.
O simples ato do escutar, muitas das vezes, é mais válido que mil palavras; o que a boca não fala, o coração sente. É sentir o amor adentrar as nossas veias, sentir como são valiosos aqueles velhinhos, que transbordam de alegria em nos receber em uma mera visita. O terno abraço, o perguntar como estão, estar por dentro de suas alegrias e tristezas, faz com que, como São Vicente mesmo se inspirou; ver naquele que sofre a própria imagem de Deus.
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