São Vicente - A caridade acima de tudo.
Capitulo 2 |
Por: Julinei Nogueira de Almeida
Paróquia de São Pedro Sete Lagoas - Minas Gerais
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“todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes” (Mt 25, 40)
Crianças largadas a mais absoluta miséria, são expostas e excluídas, colocadas em mãos erradas, onde muitas das vezes, eram vendidas e obrigadas a verem, e sentirem seus braços quebrados, por um simples esmola. Algumas nem chegavam a tal ponto, morriam, muitas das vezes, por falta de alimento, ou até mesmo infecções no corpo, devido as fraturas e descaso com o mesmo. O índice de alfabetização, é mínimo, e com isso, cresciam com nenhuma perspectiva de vida.
Através deste cenário, Vivente de Paulo juntamente com Luiza de Marillac, irão ao encontro destes pequeninos. Que cena mais triste Luiza e Vicente tiveram de presenciar, algo que nem mais o mais carrasco, seria capaz de negar uma mísera ajuda.
Assim, abrigam estas crianças no abrigo La Couche, onde eram alimentadas e cuidadas dos ferimentos, e além disso davam um lar, onde não mais passariam fome e frio. Pelo menos dez mil e duzentas crianças passaram pelo La Couche. Por estar tão comprometidos com seus ofícios, Vicente resolve então, entregar aos cuidados destas crianças, as Filhas da Caridade, que logo após deixam para outros donos.
Aquele homem rude, que até primeira vista, era de se mostrar grotesco e impenetrável, com as crianças, se mostrava um homem manso e delicado, com aquele sorriso e com o olhar, mostrava confiança àqueles pequeninos que nem sequer confiavam em suas mães. Este fato é tão marcante em sua vida, que até em sua imagem tradicional, denominada “Pai dos Pobres”, posta uma criança no colo, e outra, agarrada em seu corpo.
Deus se fez agir em Vicente e em Luiza de Marillac, e assim a amizade um com o outro, só crescia e quem ganhava com isso, era o povo de Deus.
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