Colunas
 
Fraternidade e defesa da vida.
Por: Seminarista Sebastião Gustavo Siqueira de Andrade
Diocese de Santarém Curso filosofia e Ciência da Religião
E-mail para contatos: gustavocarariaca@hotmail.com
 
Leia os outros artigos
 

Partindo deste tema, a CNBB, refletindo acerca do valor da vida, não em sua especificidade, mas em todas as suas formas, convida-nos: “Escolhe, pois, a vida! (Dt. 30, 19b). E nossa atitude deve ser clara, objetiva, incisiva e eficaz: Defender a vida e dizer não à morte e a tudo que destrói e não gera vida.

Somos comunidade, povo do Senhor, somos comunidade que vive o amor. Jesus nos diz: “Nisto conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13, 35). O amor gera a vida, e por ele devemos dar testemunho de Jesus que é “Caminho, verdade e vida” (Jo 14, 6). Jesus é luz da vida, se oferece por inteiro para vivermos com dignidade. São Paulo diz que o amor de Deus não procura seu próprio interesse, mas se alegra com a justiça. Este mesmo amor "tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" (1Cor 13, 7). Por isso a vida só existirá em sua completude se nosso egoísmo for vencido pelo amor e graça de Deus.

“Não é possível entender a defesa da vida humana, sem defender a vida da pessoa humana”. Ou seja, uma coisa é dizer que amo a humanidade em sua universalidade, outra coisa é amar a pessoa que está ao nosso lado. Portanto, todo ser humano tem direito à vida. E isso quer dizer que o homem precisa crescer ética e dignamente.

Sejamos, efetivamente, promotores de vida, assumindo nosso papel de discípulos e missionários de Jesus Cristo, pregando o Evangelho feito vida, mantendo vivo entre nós o amor mútuo, para defesa e promoção da vida humana de sua concepção até a sua morte natural. Exatamente, porque a vida é dom de Deus, e na incessante busca de sua plenitude nós, homens e mulheres, temos co-responsabilidade por ela.

Em suma, a sociedade, o povo cristão deve dizer não! Não ao aborto! Não à eutanásia! Não à escravidão! Não à exploração e abuso de menores! Não ao sofrimento de pobres e marginalizados! Basta! O projeto de Deus é outro. Ele sonha com um mundo novo, onde o individualismo e o ceticismo sejam substituídos pela fé de homens e mulheres e por seu infinito amor. E assim, na cultura da vida e da morte, escolhamos a vida.



 
 
xm732