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Eis a luz de Cristo que nos tira da cegueira!
Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.
 
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Semana passada, dentro desta preparação remota para a celebração da Páscoa do Ressuscitado, a Mãe Igreja nos convidava a refletir sobre a simbologia da água, com o Evangelho em que Jesus pedia água para a Samaritana. Já falávamos naquela ocasião que a liturgia do quarto domingo da Quaresma, em sintonia com aquela liturgia, nos apresentaria o significado da Luz, com a cura do cego.

No batismo é apresentada a criança batizada uma vela quando o celebrante diz: “Eis a luz de Cristo!”. Realmente esta é a vocação fundamental do católico: ser para o mundo a Luz de Cristo que deve brilhar pela sua santidade. São Paulo, na segunda leitura desta liturgia, Ef 5,8-14, confirma que a nossa existência deve ser de filhos da luz.

Davi foi escolhido pelo próprio Deus Pai para ser o rei de Israel, o que lembra que todos nós pelo batismo nos tornamos cristãos. (1Sm 16,1b.6-7.10-13a)
No Evangelho deste domingo – Jo 9,1-41, São João analisa a cura do cego como um evolutivo processo de nossa fé. Do pecado para a graça. Das trevas  para a luz, dentro do contexto do batismo.

Cegos somos todos nós que apenas encontramos a luz quando encontramos a Jesus. O cego aceitou a proposta de Jesus livremente. Por isso quem pede o batismo sai das trevas para viver a luz de Cristo, como filho amado de Deus.

Muitos são os personagens do Evangelho deste domingo: os vizinhos que não querem sair da sua vidinha e ir ao encontro da luz que é Cristo; os fariseus, que conhecem a luz, mas a recusam; os pais que são medrosos e o cego que, questionado pelas autoridades, testemunha que Cristo é uma pessoa iluminada. Forçado pelas pessoas que eram autoridades, que pensam apenas na falsa obediência, a renegar a "luz" e a liberdade recebida, recusa-se a regressar à escravidão. Finalmente, encontrando-se com Jesus,  que lhe pergunta: "Acreditas no Filho do Homem", ao que o antigo cego respondeu prontamente, porque Cristo o tirou do pecado, das trevas e o encaminhou para uma vida iluminada.

Dentro do contexto de vinte e quatro horas para o Senhor somos todos chamados a nos iluminar pela verdadeira luz que é Cristo. Deixa a luz de Cristo entrar em nossas vidas!

 
 
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