Missão dos seguidores de Jesus |
Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG. |
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Às vezes nosso mundo está tingido de certa melancolia. Hoje, mais do que nunca, é verdade quando se diz que “o tempo passado foi melhor”. Aguarda-nos um futuro com mais contaminações, mais problemático e conflituoso. A mudança climática, o esgotamento dos recursos naturais, a super população, as guerras e os choques entre as diferentes culturas são problemas que prendem a nossa atenção e nos obrigam, de alguma forma, a sermos pessimistas. Como é possível alegrar-se num mundo como este? E, já não bastasse tudo isso, há, ainda, os problemas pessoais.
Quem está livre de algum tipo de conflito em sua família? Quem não sente o perigo da enfermidade e da morte como uma espada oscilando de maneira ameaçadora sobre a sua cabeça?
Contrastando com a realidade, que muitas vezes pode ser asfixiante, as leituras do décimo quarto domingo do Tempo Comum nos falam da alegria de sermos portadores e receptores da Boa-Nova da salvação. Não podemos pensar que o mundo se encontrava muito melhor nos tempos de Jesus. Talvez a contaminação fosse menor, mas havia outros problemas que, hoje, encontram-se relativamente resolvidos e que, naqueles dias, eram muito mais graves e urgentes. A miséria, por exemplo, era crescente entre a maior parte da população. Naquela circunstância, Jesus enviou os setenta e dois discípulos, dois a dois, para que pregassem a Boa-Nova, desejassem a todos a paz, ficassem próximos aos doentes e necessitados e anunciassem que o Reino de Deus estava próximo.
Era uma mensagem simples para os simples. Uma mensagem que era motivo de alegria para aqueles que a transmitiam e para os que a recebiam.
Como vemos na primeira leitura, quando o profeta Isaías exorta aos que o escutam a ficarem alegres porque o consolo, a paz e a vida de Deus estão com eles.
Hoje somos nós, em primeiro lugar, os receptores dessa mensagem. Para além dos desastres que tenhamos podido causar neste mundo, Deus continua nos oferecendo a vida e a paz. “O Reino de Deus está próximo” e a sua palavra continua nos desejando a paz.
Tal como lemos no Evangelho, nós temos a opção de acolher essa paz, que nos vem de Deus, ou de rejeitá-la. Mas, até mesmo no caso de a rechaçarmos, precisamos saber que, de qualquer modo, o Reino de Deus está chegando.
Somos também os transmissores da mensagem. É o tesouro que Deus colocou em nossas mãos. Por isso, nos gloriamos em Jesus e fazemos dele o centro de nossa vida. E, com a nossa própria vida, anunciamos a paz e a confiança, na qual Deus é capaz de recriar a vida lá onde nós criamos a morte
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