Colunas
 
A Igreja vive do Espírito Santo
Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.
 
Leia os outros artigos
 
Para enviar esse texto automaticamente no FACEBOOK, clique no botão abaixo:
Você tem muitos amigos e envia e-mails para todos? Então você pode enviar esse artigo para todos seus amigos de uma única vez, basta copiar a url abaixo e colar em seu e-mail.
Para enviar manualmente, copie CTRL C o c�digo acima e cole CTRL V no mural ou mensagens de e-mails dos seus amigos:
Leia os outros artigos
 

No final do ciclo pascal, chega a festa de Pentecostes, a grande Páscoa do Espírito, a celebração de uma história em que o Espírito de Deus é o guia e inspirador.

Não devemos olhar apenas para o momento inicial, relatado nos Atos dos Apóstolos, quando os discípulos experimentaram, com uma força inusitada, a presença do Espírito de Deus animando-os a deixarem o quarto fechado em que estavam – por temerem os judeus – e a pregarem a Boa-Nova a toda a humanidade, em todas as línguas e culturas. E isso tudo porque o amor e a salvação de Deus são para todos.

Deveríamos saber contemplar a ação do Espírito ao longo da história da Igreja. Quando olhamos para esses vinte séculos, temos a tentação de fazer a história das idéias e dos concílios, ou dos documentos, ou dos papas. Mas a história da Igreja é muito mais que isso: é a história de homens e mulheres – importantes ou não, com cargo ou sem ele – que aceitaram ser conduzidos pela força do Espírito e anunciaram a Boa-Nova com sua vida, suas palavras, sua forma de amar a todos que encontraram pelo caminho.

É importante repassar os nomes que conhecemos: os dos santos, aqueles em quem o povo de Deus reconheceu a presença do Espírito e a fidelidade humana. Graças a eles, os santos, continuamos reconhecendo a presença do Espírito na Igreja. Desde aqueles que escreveram os evangelhos e os que deram testemunho na primeira hora, como o foram Pedro e Paulo, até os santos dos últimos séculos. Tampouco podemos esquecer o atual momento da Igreja.

As línguas de fogo e o vento impetuoso de que se fala na primeira leitura não são mais que um símbolo para expressar a força do Espírito de Deus que chega até o coração da pessoa e é capaz de transformá-la. Quando as portas do coração são abertas para o Espírito, já nada mais é igual. Tudo é visto a partir dessa nova perspectiva, a do amor e da misericórdia de Deus. Nossa história pessoal se transforma no fogo do Espírito.

O dia de Pentecostes é dia para darmos graças a Deus pelo dom do seu Espírito. Ele nos fez participar da história dos homens e mulheres santos e nos chama, igualmente, à santidade. Abramos o coração ao Espírito de Jesus e Ele nos ensinará, como diz o Evangelho, a viver em cristianismo, nos fará lembrar de Jesus a todo momento e nos ajudará a guardar o mandamento do amor.


 
 
xm732