Colunas
 
União com Cristo e o Pai, unidade entre nós: Ascensão
Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.
 
Leia os outros artigos
 
Para enviar esse texto automaticamente no FACEBOOK, clique no botão abaixo:
Você tem muitos amigos e envia e-mails para todos? Então você pode enviar esse artigo para todos seus amigos de uma única vez, basta copiar a url abaixo e colar em seu e-mail.
Para enviar manualmente, copie CTRL C o c�digo acima e cole CTRL V no mural ou mensagens de e-mails dos seus amigos:
Leia os outros artigos
 

É a Ascensão do Senhor que nos permite afirmar que Ele, por sua ressurreição, está junto do Pai, sentado à sua direita. Tanto no evangelho de Lucas, como nos Atos dos Apóstolos, que é a segunda parte da obra do evangelista, o relato da Ascensão é precedido da promessa do envio do Espírito Santo e da missão confiada aos discípulos de serem testemunhas de Jesus Cristo.

O Cristo ressuscitado continua a ter palavra e a ensinar os apóstolos, mas não de viva voz e sim, pelo Espírito Santo, que faz da comunidade dos discípulos a memória de Jesus, atualiza e esclarece suas palavras e move ao testemunho. Pela ação do Espírito, a presença do Senhor podia e pode ser sentida e reconhecida em todos os âmbitos da vida. É no cotidiano da existência humana que o Senhor se deixa encantar. A sua "elevação" é sentida em todos os lugares e em todo tempo.

Na fé, a "elevação" de Jesus não é sentida como ausência, mas como uma forma de presença. O fruto desta presença é a alegria: "Em seguida, olharam para Jerusalém, com grande alegria."

A união entre os discípulos foi uma constante preocupação para Jesus. O Mestre bem sabia o quanto eram propensos para a discórdia e a divisão e como estavam sujeitos a se deixarem levar pelo egoísmo. Afinal, havia escolhido pessoas simples a serem educadas na sabedoria do Reino. Jesus apresenta sua união com o Pai como modelo da união dos discípulos entre si. "Que sejam um como nós somos um!" A unidade com o Pai, da parte do Filho estava fundada na fidelidade.

Como Filho obediente, Jesus estava sintonizado com a vontade do Pai. Realizava o que correspondia ao querer do Pai. Falava o que aprendera do Pai.

Como Filho fiel, Jesus jamais deu ouvido a quem tentou desviá-lo do caminho do Pai. Antes, seguiu adiante, mesmo devendo sofrer a morte de cruz.

Se os discípulos – e também todos nós – forem obedientes e fieis ao Mestre, como este o foi ao Pai, com certeza haverão de viver unidos. E é esta união que, dentro do plano de Deus, nos fará, a todos , felizes plenamente.


 
 
xm732