Jesus é nosso irmão |
Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG. |
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A partir do vigésimo sétimo domingo do Tempo Comum até o seu final, a segunda leitura recolhe trechos significativos da “carta aos Hebreus”. Os destinatários desse texto são um grupo de cristãos que se acham em grande perigo de rejeitar a fé em Jesus como revelador e portador da salvação.
Eles sentem dificuldade em aceitar, tanto a forma humilhante e dolorosa da aparição terrestre de Jesus, como os próprios sofrimentos que estão tendo que suportar por serem cristãos e ainda a desilusão de não verem realizada a salvação final. Por outro lado, parece que a religião do Antigo Testamento exerce forte influência nesse grupo. Pode-se supor que sejam judeus convertidos da comunidade cristã de Roma.
O escrito é de grande importância no quadro geral do Novo Testamento, pelo fato de apresentar Jesus como aquele que supera a instituição de culto do Antigo Testamento.
O único ato salvador a obter de uma vez por todas o perdão é o sacrifício de Jesus, que derramou seu sangue e entregou sua vida por nós. Jesus é, portanto, o único mediador entre Deus e os homens. Doravante, é Ele o único santuário e sacerdote, e o sacrifício por Ele realizado é, daqui por diante, o único agradável a Deus.
O capítulo 2 de Hebreus tem como tema a solidariedade de Jesus com os seres humanos, “filhos que Deus leva à glória”. O projeto de Deus é conduzir a humanidade à vida plena. Ele realizou isso através do Filho, autor da salvação.
Os cristãos são convidados a superar o escândalo da encarnação, paixão e morte de Jesus, contemplando-o agora coroado de glória e de honra, após ter vencido a morte. A encarnação de Jesus, sua morte na cruz em nome de todos, é a forma que Deus encontrou para solidarizar-se plenamente com a humanidade. Jesus, o santificador, e os cristãos, os santificados, vêm todos do mesmo Deus e Pai. Por isso, morrendo na cruz, Jesus se tornou plenamente solidário, a ponto de não se envergonhar em chamar “irmãos” aqueles que remiu.
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