Corpo e Sangue de Cristo |
Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG. |
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Desde o primeiro instante, os discípulos compreenderam que a refeição que tinham celebrado com Jesus não era uma simples refeição. Havia sido algo mais. Especialmente, a última ceia celebrada com Jesus tinha um significado particular.
Não apenas porque foi um momento de despedida. Além disso, Jesus, ao repartir o pão e o vinho entre os seus discípulos, fez desse ato de partilha o sinal de seu corpo e sangue. Disse-lhes que a entrega de sua vida, que iria se tornar realidade pouco depois, era o sinal da Nova Aliança que Deus faria com a humanidade. Aquela entrega estava simbolizada na oferta do pão e do vinho a todos os comensais.
Os discípulos já haviam ouvido da Aliança entre Deus e o seu povo. Agora, ouviam Jesus Falar de uma Nova Aliança que seria selada com seu próprio sangue. Deram-se conta de que aquela última ceia com Jesus era um momento-chave em suas vidas. Aquela ceia era importante para toda a humanidade.
Por isso, quando, após a ressurreição de Jesus, voltaram a se reunir, celebraram uma ceia parecida com aquela. Recordaram a presença de Jesus e repetiram suas palavras, quando repartiram entre todos, o pão e o vinho. Aquele pão e aquele vinho foram e continuam sendo sinal da Nova Aliança, a aliança do amor e da fidelidade de Deus, que vai sempre além das infidelidades, limitações e pecados dos homens.
Hoje, nós, cristãos, continuamos celebrando aquela ceia. Nós a chamamos de “missa” ou Eucaristia. Nela recordamos Jesus e repetimos suas palavras sobre e pão e o vinho, que são convertidos em sinal vivo de sua presença entre nós e em sinal da Aliança do amor de Deus para conosco. Na Missa, reúnem-se pessoas de diferentes origens, em nome do Senhor Jesus.
Descobrimos que Deus nos fez irmãos a todos, que nos convida a viver no amor e na justiça e a trabalhar pela paz no mundo. Ouvimos a palavra de Deus e, ao comungar o pão e o vinho, recebemos em nosso coração a presença viva de Jesus, que nos anima a nos comprometermos a fazer deste mundo uma única ceia, em que todos nos encontremos como irmãos e ninguém se sinta excluído, porque todos somos filhos. Na Missa, rezamos juntos o Pai-Nosso, a oração que é um presente de Jesus e nos faz descobrir que Deus é Pai de todos. Damos graças porque, em Jesus, Deus nos libertou da morte e do pecado.
Eucaristia é presença de Cristo em nosso meio, em corpo, sangue, alma e divindade.
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