Colunas
 
Acolhida e Acolhimento
Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.
 
Leia os outros artigos
 

O cartão de visitas de qualquer paróquia, é, sem dúvida, o atendimento inicial, que geralmente é a (o) atendente quem presta, sendo de suma importância, a conduta, a performance no relacionamento humano, a desenvoltura e muitas outras qualidades, não só no atender, como principalmente, no desenvolvimento do seu trabalho.

Hoje em dia, a imagem de uma paróquia, que influenciará na decisão do fiel em freqüentá-la, se constrói com um bom atendimento e com qualidades e segurança no serviço. Para obtenção de uma melhor performance, com excelência de qualidade, o pároco necessita estar sempre assessorado por pessoas eficientes no atendimento.

O (a) atendente paroquial é a porta de entrada da instituição e essa porta pode ser de acolhida ou de expulsão para as pessoas que buscam informações. De nada adianta uma boa formação técnica, graduação, se o profissional não fornecer um bom atendimento.

Todos já ouviram falar que “um bom exemplo fala mais que mil palavras”, e o quanto isso pode facilitar a compreensão, aprendizado e influenciar o comportamento. Em geral, os párocos preferem pessoas que lhe transmitem segurança no desempenho das tarefas, pois não dispõem de tempo para conferência de pormenores. Estas pessoas têm função de assistente administrativo.

São uma “ponte” entre aqueles que tomam as decisões gerenciais e os que executarão tais decisões. Muitas vezes, porém, ela própria toma decisões e executa tarefas relevantes para a paróquia.

O profissional que atende além das habilidades genéricas que a profissão exige, deverá adquirir conhecimento da área específica da Igreja. Sua competência pode ser avaliada não somente por sua capacidade para lidar com objetos materiais, mas também em lidar com pessoas.

Em suas funções diárias, este profissional deve ser mais do que um profissional encarregado do atendimento telefônico, digitação de correspondência e manutenção de arquivos. Além das habilidades técnicas exigidas, a profissão exige também muita discrição, pois muitas informações que lhe são confiadas, não podem ser divulgadas.

Não será suficiente a Igreja utilizar os meios de comunicação se ela não garantir um atendimento organizado e com uma pessoa preparada, para atender as necessidades referentes à vida comunitária das pessoas. O mundo moderno, com o elevado número de tarefas e pressões causadas pela rotina de trabalho, tem levado os párocos a delegar mais responsabilidades aos seus assessores.

O pároco já não concebe por um (uma) atendente capaz apenas de executar tarefas mecânicas. O profissional deve estar atento ao desenvolvimento tecnológico, sobretudo, com a introdução de modernos aparelhos de comunicação. Devem amenizar conflitos, esclarecer as pessoas da equipe, estar em sintonia com o pároco, conselho econômico e ciente da parte jurídica da paróquia.

Ter uma visão de igreja mais ampla, participar na vida de uma comunidade eclesial, para sentir o ritmo dos trabalhos, seus desafios, erros e acertos e perceber como ele pode contribuir para o desempenho pastoral mais rápido. Os (as) atendentes são a imagem da paróquia ou diocese. Eles são a porta de chegada e entrada na vida da comunidade paroquial.

Transformam o contato impessoal em relação comprometedora, apresentando os diversos tipos de engajamento na comunidade, por isso, precisam conhecer as pastorais e seus objetivos, bem como o funcionamento das mesmas.



 
 
xm732