As penas da galinha

Mensagens e historinhas para catequese

A fofoca se espalha de forma incontrolável e não conseguimos nem saber o tamanho do mal que causamos à pessoa.

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Certa vez, uma senhora contou para S. João Vianney que tinha falado mal de uma vizinha. O padre deu-lhe a seguinte penitência: "A senhora vá a sua casa, pegue uma galinha, mate-a e coloque as penas numa vasilha. Depois suba na torre da igreja e jogue as penas para baixo. Em seguida volte aqui".

A mulher fez direitinho conforme o padre mandou e depois voltou a ele. S. João Vianei lhe disse: "Agora a senhora vá, recolha todas as penas e traga-as aqui para mim". "Impossível", reagiu a senhora. "O vento já levou para longe as penas!"

O padre então concluiu: "Assim é a fofoca. Ela se espalha de forma incontrolável e não conseguimos nem saber o tamanho do mal que causamos à pessoa. E depois de feita a fofoca, é impossível voltar atrás, pois não sabemos quais as pessoas a quem ela chegou, a fim de procurá-las e desmentir".

Essa mulher certamente nunca mais fez fofoca.

A maledicência é como jogar pedras em uma pessoa (Cf Jo 8,1-11, o caso da mulher adúltera).

Vamos depositar as nossas pedras aos pés de Cristo, em vez de as jogar nos outros, pois elas poderão voltar a nós.

Adaptação: Pe. Queiroz
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