A gaivota que voava mais alto

Mensagens e historinhas para catequese

Deus só nos mostra a nossa vocação, quando somos audazes

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Havia, certa vez, um bando de gaivotas que morava num rochedo, perto do mar. A vida delas não variava: Todos os dias iam em bando até o mar, mergulhavam, cada uma pegava seu peixe e voltavam para o ninho.

Uma gaivota jovem achou aquela vida muito monótona, e quis algo mais. Ela se levantava mais cedo e fazia uns voos diferentes, treinando. Um dia, subiu tão alto que ultrapassou as nuvens.

Algumas colegas a criticavam, dizendo que ela estava quebrando a tradição do bando. Ela não ligava para as críticas. Com o tempo, ela aprendeu a planar no ar. Fechava um pouco as asas, e assim pegava uma velocidade incrível, sem se mexer. Depois abria as asas e o próprio impulso a jogava nas alturas novamente.

Mas, numa dessas experiências, ela se perdeu. Teve de voar à noite, com chuva, e acabou batendo-se contra uma rocha. Chegou em casa machucada.

As críticas foram maiores ainda. Ela, porém, respondia: "O mundo é mais belo que esta praia aqui. Vocês é que não conhecem. Para mim, não compensa viver só para comer". E logo que sarou voltou aos seus treinos.

Um dia, ela estava voando a vários quilômetros de altura e viu no céu uma gaivota reluzente, que voava muito melhor que ela. Ficou encantada. Foi atrás e perguntou o seu nome. Ela respondeu: "Eu sou Filho da Grande Gaivota, o criador do mundo. Fique comigo, porque eu tenho uma missão para você".

A jovem gaivota aceitou o convite, encontrando o seu ideal.

Todos os objetos, feitos por Deus ou pelo homem, têm uma finalidade. A abelha foi feita para produzir mel, a lâmpada para iluminar... Se alguém quer usar uma lâmpada para fincar um prego na parede, não vai conseguir e vai quebrar a lâmpada, pois ela não foi feita para isso. Para fincar prego existe o martelo. Também nós temos, cada um, uma finalidade, que chamamos de vocação.

Mas Deus só nos mostra a nossa vocação, quando somos audazes, como aquela jovem gaivota.

Adaptação: Pe. Queiroz
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