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O pai que fingiu de palhaço
Mensagens e historinhas para catequese
Que na família todos tenham espaço para se abrir e dialogar.
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Certa vez, um pai não conseguia dialogar com seus filhos. Todas as tentativas eram fracassadas. Os filhos até evitavam ficar junto com ele. Chegou ao ponto de o pai se sentar para ver a televisão e os filhos irem saindo, um por um, até ele ficar sozinho.
O motivo eram as exigências do pai a respeito do bom comportamento. Diziam que ele era "quadrado", que o mundo mudou e ele ficou para trás etc.
Entretanto, o pai era uma pessoa sensata e inteligente. Os filhos é que estavam errados e iam na onda do mundo pecador. O maior desejo do pai era ser amigo de seus filhos e ouvir a opinião deles, mesmo que contrária à sua, mas nem isso conseguia.
Aquele pai teve uma idéia. Como tinha acabado de chegar um circo à cidade, ele alugou uma roupa de palhaço e guardou escondida na firma onde trabalhava. Numa sexta-feira, avisou a família que ia fazer uma viagem a serviço da firma e só voltaria na segunda-feira.
No sábado à tarde, ele vestiu a roupa de palhaço, tomou um táxi e desceu a um quarteirão de sua casa. Chegou e apertou a campainha. Veio o filho mais velho. O pai falsificou a voz e se apresentou dizendo: "Eu sou o palhaço do circo. Vim convidá-los para a cessão de hoje à noite, e ao mesmo tempo fazer uma breve pesquisa com a família". "Pois não", disse o moço. "O senhor pode entrar e sentar-se".
A família se reuniu, o palhaço pegou uma plancheta e começou a fazer as perguntas. Perguntou sobre a escola que cada um frequentava, sobre os amigos... O papo ia gostoso, até que a menininha mais nova disse espantada: "Mãe, o palhaço está chorando!" Era verdade. Nesta hora, ele não aguentou mais e tirou a máscara. Foi só choradeira.
Que na nossa casa os pais não precisem inventar uma estratégia como esta, para conversar e dialogar com os filhos. Se já houve falhas, pelo menos daqui para frente que não haja mais e os filhos acolham bem os pais. Que na família todos tenham espaço para se abrir e dialogar.
Maria Santíssima é a Rainha das famílias. Que ela interceda pelas nossas famílias, a fim de que estejamos sempre unidos, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até a morte.
Adaptação: Pe. Queiroz
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