Os dois remos do barqueiro

Mensagens e historinhas para catequese

Nós devemos trabalhar como se tudo dependesse de nós, e rezar como se tudo dependesse de Deus

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No interior do Brasil, havia um barqueiro que era funcionário da prefeitura. Seu trabalho era atravessar as pessoas em um rio muito largo. Atravessava crianças para a escola, jovens, homens e mulheres.

A canoa dele era dessas de dois remos, presos nas laterais da canoa, um de cada lado, que ele puxava com as duas mãos. Ele escreveu em um dos remos. Oração. No outro: Ação.

Um dia, ele estava atravessando um senhor, e este, conversando sobre as duas palavras, ridicularizou a oração, dizendo que o principal era o trabalho.

O barqueiro então, sem dizer nada, deixou de lado o remo da oração e começou a remar só com o da ação. Naturalmente, a canoa começou a rodar no meio do rio e não ia para frente. Ao contrário, ela estava descendo na correnteza, sendo que dois km abaixo havia uma cachoeira.

O homem ficou com medo, parou de argumentar e suplicou: "Pare com essa brincadeira, senão nós morremos!" O barqueiro pegou os dois remos, remou rio acima e chegou ao porto.

Depois lhe explicou: "É isto que acontece na nossa vida, se deixamos a oração de lado, e nos entregamos só à ação. Ficamos rodando em torno de nós mesmos, não vamos para frente, e o pior: Cairemos no abismo".

Os santos padres antigos diziam: "Nós devemos trabalhar como se tudo dependesse de nós, e rezar como se tudo dependesse de Deus". Aí sim, encontraremos o porto seguro".

Maria Santíssima remava com os dois remos. Vemos isso nas Bodas de Cana: Pediu ao Filho, e procurou os serventes para enviá-los a ele, com a ordem: "Fazei tudo o que ele vos disser". Esta ordem ela está dando hoje para você. Por isso pedimos a ela: "Ensina teu povo a rezar, Maria Mãe de Jesus. Que um dia teu povo desperta e na certa vai ver a Luz".

Adaptação: Pe. Queiroz
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