O valor missionário e transformador da penitência |
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O espírito de penitência que anima e inspira a Quaresma como tempo de preparação para a Páscoa é profundamente dinâmico e frutuoso, impulsionando a missão evangelizadora da Igreja. Este processo se verifica numa conversão para fora, deixando o egocentrismo e o individualismo do homem velho, para abrir o nosso coração para Deus e para os irmãos.
Também porque mortificando e purificando nossos desejos e apegos, assumimos atitudes solidárias, investindo na sobriedade e na partilha dos bens. As práticas do jejum, da oração e da doação, nos capacitam para enxergar o sofrimento e a dor alheia, vivenciando a compaixão e o comprometimento para com os crucificados de hoje. Mais a penitência nos aproxima da paixão e da Cruz salvadora, seguindo a Cristo servo e obediente ao projeto do Pai com autenticidade e determinação.
A grande armadilha espiritual do mundo de hoje é querer um cristianismo sem Cruz, complacente e genérico, com amenidades e distrações agradáveis e palatares para consumidores de religião. Um cristianismo light que não fale de pecado, de injustiças e de pobres, que seja conivente com a exploração e a corrupção, pois, afinal ninguém é de ferro. Tal proposta seria sem dúvida uma caricatura de mal gosto, que terminaria por tornar insosso e insípido a força do Evangelho, aguando o vinho novo da conversão e santidade de vida.
A penitência benfazeja como mestra da vida, vem nos entusiasmar com a renovação total dos nossos propósitos e atitudes, para tratar de ser e viver a santidade hoje, transparecendo o amor radical de Cristo. O verdadeiro cristão só tem um medo na sua vida, deixar que Cristo passe bem perto de nós e como diz Santo Agostinho, não sejamos capazes de desvencilhar-nos das coisas para segui-lo.
Dom Roberto Francisco Ferreria Paz
Bispo Diocesano de Campos (RJ)
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