Um dos discípulos do Senhor se alia ao poder repressivo das autoridades e trai Jesus com um gesto de amizade. Um dos presentes tenta defender Jesus com as mesmas armas dos opressores. Por fim, todos fogem e Jesus fica sozinho e preso.
Aquele que realiza o projeto de Deus e atrai o povo é considerado pelos poderosos como bandido perigoso. Mas eles não têm coragem de prendê-lo à luz do dia.
Para as autoridades, Jesus é réu e elas já tinham decretado a morte d'Ele. Agora, montam um processo teatral e falso para justificar tal decreto. Jesus não se defende porque as acusações realmente não o culpam de nada.
No projeto de Deus, as coisas se invertem: este homem, condenado por uma sociedade injusta, é o Messias, o Filho de Deus, que inaugura a sociedade justa do Reino de Deus. Por isso, de réu, Ele passa a ser juiz, que condena o sistema causador de sua morte.
Na sua prisão, percebemos a covardia de sues discípulos que, afinal, O deixam sozinho e preso.
Mas não podemos condená-los. Nós também, às vezes, assistimos a injustiças e não fazemos nada para evitá-las.
Que isto seja motivo de reflexão para cada um de nós e que nos encha de coragem para denunciar as injustiças e lutar pela implantação da solidariedade e do amor neste mundo tão carente desses valores.
Jesus vence com a sua paixão a ignomínia e o pecado do mundo. Ele é o novo Cordeiro que nos dá a segurança e a água viva. Que muitas prisões de nosso coração caiam nesta noite recordando a via sacra e o itinerário do Cristo para com Ele chegarmos purificados à Páscoa!
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