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A força da palavra de Deus
Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.
 
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Os dois versículos da carta aos Hebreus escolhidos para a liturgia do vigésimo oitavo domingo do Tempo Comum pertencem a uma seção maior, onde o autor exorta os cristãos a ter fé em Cristo.

Nessa seção, fala-se de Moisés e Josué, líderes que introduziram o povo de Deus na posse da terra e no descanso. Partindo dessas duas personagens, chega-se a Jesus que é, para os cristãos, a promessa da vitória e do verdadeiro descanso, que Ele conquista para nós com sua morte e ressurreição.

A garantia que Deus nos concedeu é a sua Palavra. Ela é viva, ou seja, tem poder de comunicar vida aos que a aceitam. Ela é eficaz: desde o começo do mundo, Deus fala e age. As coisas vão acontecendo à medida que a Palavra de Deus se manifesta. Ela é cortante como espada de dois gumes, sendo capaz de julgar, salvar ou condenar, penetrando onde a razão e o discernimento cristão não conseguem chegar.

Quem é essa Palavra? É a manifestação de Deus ao longo da história, até se concentrar na pessoa de Jesus, a Palavra de Deus: “Muitas vezes e de modos diversos falou Deus outrora, aos Pais pelos profetas; agora, nestes dias que são os últimos, falou-nos por meio do Filho.” Diante da Palavra, ninguém pode se ocultar e tudo está nu e descoberto.

O autor emprega a imagem do lutador que, na arena, foi desarmado e colocado contra a parede, diante do adversário. Com essa Palavra é que as pessoas terão de acertar contas.

O texto pretende motivar os que estão desanimados por causa das perseguições e dificuldades surgidas em vista do testemunho e da construção da sociedade justa e fraterna. Alguns, até dentro da Igreja, usam de seu poder de jurisdição para oprimir e perseguir quem este deveria apascentar como Pastor, mas é um mau pastor.

A Palavra de Deus, o próprio Jesus, promessa de vitória e garantia de descanso, está junto dos que lutam pelo mundo novo e por aqueles que são injustiçados ou perseguidos. Ele e sua Palavra têm força para demolir, desnudar, desarmar e destruir as sementes de injustiça que tornam nossa sociedade cada dia mais opressora.

 
 
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