A caridade e o livrão
Certa vez, um padre estava viajando de trem, rezando o breviário, que é um livro grande, de orações.
Um bêbado aproximou-se dele e disse: "Dá-me um dinheiro aí para eu comprar uma pinga". O padre lhe fez sinal com o dedo, que não, e continuou lendo.
O bêbado insistiu: "Dá-me um dinheiro aí, para eu comprar uma pinga!" Novamente o gesto negativo com o dedo.
Nesta hora, o bêbado disse em voz alta para todos os que estavam perto escutarem: "O que adianta ficar lendo esse livrão aí, se não faz caridade?"
Nós também podemos fazer caridade de forma errada. Votar em alguém, só porque me pediu o voto, ou porque prometeu algum bem para mim, não é correto, porque política é a busca do bem comum, não apenas do bem individual.
Maria Santíssima, no seu hino Magnificat, mostrou-se uma mulher comprometida com o bem comum da sociedade. Rainha do Brasil, rogai por nós.
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